Publicação não periódica
Janeiro de 1972
Coordenadores: Egídio Álvaro e José Carlos Gonzalez. Concepção gráfica de Joaquim Franco, capa de Eduardo Luís
Editada em Paris, esta publicação assumiu o título genérico de “Matéria Bruta” o que permite presumir a intenção de outros cadernos temáticos.
Segundo José Carlos Gonzalez, “Os Cadernos de Livre Expressão foram uma inciativa de emigrados e/ou exilados políticos em Paris, com o objectivo de transmitir sobretudo a Portugal, as preocupações e estado de actividade de um grupo heteróclito de escritores e artistas plásticos, radicados, por via do fascismo, no estrangeiro. Não teve linhas “doutrinárias”, limitando-se os responsáveis a contribuir com o que mais adequado julgaram na altura. (
) Terminou, como tantas outras pela apreensão da maioria dos exemplares pela PIDE, na distribuidora em Lisboa.”
Colaboram: Saldanha da Gama, Egídio Álvaro, Alvess, Tovar, Joaquim Serrano, João Franco, Vasco, Mário Menezes, João Rodrigues e Carlos Alberto Fernandes, José Carlos Gonzalez, Manuel Madeira, Manuel Machado.
Exemplar valorizado por algumas anotações a lápis de Manuel Machado e ainda uma folha manuscrita por ele, identificando os autores que constam na capa posterior e a sua relação com eles.
Exemplar com as capas sujas e falhas e vestígios de fita cola na lombada. Miolo bastante razoável embora com alguma sujidade esparsa em algumas páginas.